Revolução Liberal Portuguesa de 1820
As invasões Francesas, deixaram Portugal arruinado já que, os invasores roubaram casas, arruinaram ruas e deixaram actividades como agricultura, indústria e comércio praticamente paralisadas devido aos estragos.
Para além disto a população portuguesa encontrava-se ainda descontente por factores como:
Os portos brasileiros deixaram de ser exclusivos de Portugal e abriram as portas ao comércio com outros países. Em 1815, o Brasil deixou de ser uma colónia portuguesa e foi elevado à categoria de Reino, tornando-se a cidade do Rio de Janeiro a sua verdadeira capital.
A família real e a corte portuguesa continuavam no Brasil (o rei estava fora de Portugal e os ingleses é que estavam a ocupar os principais cargos na governação e no exército em Portugal).
Por estes motivos, o descontentamento da população portuguesa era geral e associado aos novos ideais liberais que defendiam sobretudo uma maior participação na vida política gerou-se um clima favorável a conspirações contra a situação em que o país se encontrava.
Gomes Freire de Andrade (1757-1817), em 1817, liderou uma tentativa para alterar o regime, exigir o regresso do rei e expulsar os ingleses do nosso país.
Esta tentativa não foi bem-sucedida porque os seus responsáveis foram descobertos e condenados á morte.
Em 1817 (no ano seguinte), um grupo de liberais do Porto constituído por juízes, comerciantes, proprietários e militares formou uma associação secreta – o Sinédrio – que era liderada por Fernandes Tomás e tinha como principal objectivo preparar uma revolução.
A 24 de Agosto de 1820 e aproveitando a ausência de Beresford, general inglês nomeado por D. João VI como marechal do exército português, a quem foram concedidos grandes poderes para acabar com qualquer tipo de conspirações liberais, o Sinédrio deu início no Porto, à Revolução Liberal.
A esta Revolução Liberal do Porto dá-se o nome de Vintismo. Este movimento