Revolução Inglesa
Na Revolução Inglesa iniciada em 1640, grande parte da sociedade saiu às ruas para manifestar suas ideias políticas e lutar pelo que acreditava ser justo. Foi uma época onde a Inglaterra viveu um período de transformações sociais e políticas.
A Grande Rebelião, A Revolução Puritana e a Guerra Civil são três expressões consagradas historicamente, sempre que se pensa na Revolução Inglesa do século XVII.
Mesmo diante de uma instituição tradicional como a monarquia, apoiada em crenças religiosas e aliada de grandes senhores, a população inglesa não se intimidou. Enfrentou a ameaça de prisões ilegais e torturas, lutou contra soldados experientes.
Ao rebelar-se, porém, o povo acreditava que nada fazia de ilegal. Orei, ele sim, é que havia descumprido seus deveres.
Desde o século XII, os reis da Inglaterra assumiram compromissos com seu povo, que deviam ser respeitados.
A grande justificativa da população inglesa para enfrentar seu rei era o desrespeito sistemático que o monarca cometia a esses compromissos.
Combatia-se o rei para salvar o Estado e a lei.
Foram o Parlamento e a justiça ingleses que decidiram o destino do rei, que acabou julgado, condenado e executado, seguindo as leis da época.
Situação da Inglaterra antes da Revolução
Ao longo do século XVI, a Inglaterra passou por profundas transformações em sua organização social e econômica.
Nas cidades e nos campos, a burguesia e os pequenos proprietários rurais viam seu poder crescer com o aumento do comércio e da produção local de tecidos.
A dinastia Tudor, surgida em 1485, no final da Guerra das Duas Rosas, que enfraquecera parte da grande nobreza inglesa, desejava ampliar seu poder.
Como estratégia, os reis Tudor aliaram-se à nascente burguesia para enfrentar os grupos que se opunham ao fortalecimento da Coroa: a nobreza e, principalmente, a Igreja Católica.
Sociedade
A sociedade naquela época era composta pelo rei, obviamente no topo, seguido pela