Revolução industrial
Ana Paula Andrade e Eliene Evangelista
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia da Bahia
Simões-Filho, 2013
Poderíamos dizer que no começo a Revolução industrial primeiramente se limitou somente à Inglaterra, pois as repercussões desta revolução ainda não estavam tão aparentes em outros lugares, pelo menos não antes de 1840 ou perto dessa época. Mas, só por volta de 1830 que a literatura e as artes foram deixadas de lado por causa da soberania da sociedade capitalista. O título “revolução industrial” reflete seu impacto relativamente demorado sobre a Europa. Os socialistas ingleses e franceses só o inventam por volta de 1820, provavelmente fazendo analogia à revolução política na França.
Uma investigação cuidadosa e minuciosa por boa parte dos historiadores indica que a década decisiva foi a de 1780 e não a de 1760, pois foi nesse período que a economia se elevou. A revolução industrial não teve um início e fim, mas sim se enraizou na sociedade e foi se ampliando até os dias recentes.
O avanço britânico com certeza não ocorreu pela superioridade na tecnologia e ciência. Nas ciências naturais os franceses estavam sem sombras de dúvidas na frente dos ingleses, vantagem que a Revolução Francesa veio acentuar de forma marcante, pelo menos na matemática e na física, pois ela incentivou as ciências na França enquanto a reação suspeitava delas na Inglaterra. As inovações tecnológicas que surgiram a partir do século XVIII proporcionaram maior velocidade ao processo de transformações da matéria-prima. Novas máquinas automatizadas foram responsáveis por esse tipo de melhoria. Além de acelerar processos e reduzir custos, as máquinas também transformaram as relações de trabalho no meio fabril. Os trabalhadores não tinham muita informação e desse modo seguiam tudo que lhes era passado para realizar o trabalho.
Desse modo os trabalhadores não tinham noção de quanto que tudo que eles