Revolução Industrial
Operaria
A revolução Industrial teve início no sec.XVIII, na Inglaterra, alastrando, no decurso do século XIX, ao continente europeu,
América do Norte e Japão.
A Inglaterra e os seus sucessores passaram de um país agrícola a uma sociedade industrializada havendo também uma evolução em termos de regime de produção, com a passagem da manufatura para a maquinofatura, com todas as suas alterações e avanços técnicos.
Pioneirismo Inglês
A Inglaterra foi o primeiro país a encetar toda esta transformação pois reunia um conjunto de condições e fatores que possibilitaram o desencadear deste fenómeno.
Primeiro, atravessava uma Revolução Agrícola, de que colhia já os primeiros frutos.
Possuía, por isso, uma agricultura produtora de matérias-primas estratégicas (como lã e linho) e de recursos alimentares, gerando capitais (que a sua acumulação criará bases para potenciais investimentos na atividade industrial) e fornecia à indústria mão-deobra, que se tornaria excedentária nos campos devido à mecanização.
Segundo, existia neste país, uma tradição manufatureira ligada à lã que, tal como o algodão, a juta e o cânhamo coloniais, contribuía para a diversificação da antiga "indústria" têxtil inglesa.
Havia já um certo grau de especialização e evolução técnica na mãode-obra nacional, mentalmente preparada e adaptada a uma evolução mais rápida do seu tecido produtivo (maior quantidade e melhor qualidade, mais rapidez).O vasto império colonial inglês, em fase de expansão (na Oceânia, na Ásia e em África), origem de avultadas somas de dinheiro, era uma fonte abastecedora de matérias-primas
(algodão e minerais, por exemplo) e também um mercado potencial para as produções britânicas.
O vasto império colonial inglês, em fase de expansão (na Oceânia, na Ásia e em África, era uma fonte abastecedora de matérias-primas
(algodão e minerais, por exemplo) e também um mercado potencial
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