Revolução Industrial

No inicio do século XVIII, as grandes fabricas tinham que bater as menores, e, por incrível que pareça, isso não era uma tarefa das mais fáceis, pois deviam aliar alta produtividade, baixos custos de produção e qualidade. Nos dois primeiros as industrias de grande porte se saiam relativamente bem, mas patinavam no quesito qualidade. Além disso, deveriam lidar com uma nova forma de se lidar com o mercado, dado crescimento vertiginoso da produção e o rápido avanço tecnológico que, em menos de 150 anos, transformou o espaço geográfico de grande parte do Globo. Na nova realidade de modelo competitivo, os mecanismos de mercado constituem a esfera de ação para supervisão e disciplina.

A chave para o sucesso da industria foi a substituição do capitalista pelo empregado no controle da produção. Dessa forma, aqueles que mais entendiam a mente dos trabalhadores e o processo de produção fabril eram colocados no controle das fabricas, o que proporcionou notáveis saltos na produtividade. Outros artifícios ainda foram utilizados, seja no interior da fabrica, como prêmios para os funcionários mais produtivos ou fora dela, como a forma de energia a ser empregada, proximidade com minas de carvão, entre outros. As mudanças ocorridas na organização da fabrica foram decisivas para a consolidação do capitalismo e da revolução industrial.

Outro quesito relevante é a questão dos direitos de patentes: anteriormente, a grande dispersão das oficinas criava um meio favorável à pirataria, dificultando o reconhecimento e obtenção desses direitos, o que desestimulava os inventores, uma vez que o sistema de recompensas publicas, que surgia como sua alternativa de sustento era pouco confiável e irregular. A organização da produção em unidades fabris de grande porte, por sua vez, facilitou a obtenção de direitos de patente pelos inventores, o que acabou incentivando as pesquisas e acelerou o desenvolvimento tecnológico.

Estudos acerca da indisciplina dos empregados Mostraram que estes só