Revolução industrial
O trabalho aqui resumido refere-se a segunda etapa projeto de iniciação científica, previsto para três anos, que objetiva a verificação do sentido do conceito Indústria Cultural, nas obras de seus criadores, Theodor W. Adorno e Max Horkheimer e nas elaborações de alguns críticos, entre esses
Umberto Eco, tema dessa apresentação.
As elaborações do pensador italiano são pertinentes dentro da discussão geral por verificar-se em sua obra Apocalípticos e Integrados, a profunda oposição ao pensamento aodrno-horkheimaiano.
A metodologia adotada nesse trabalho foi a leitura do texto e a elaboração de uma resenha analítica.
Essa resenha, assim como a apresentação da crítica de Umberto Eco integram o relatório parcial, enviado ao CNPq no mês de agosto desse ano.
O pensador italiano, no texto analisado, constrói uma severa crítica à postura designada por ele como apocalíptica, entre as quais destaca àquela assumida pela Escola de Frankfurt.
A seguir será apresentado um resumo da argumentação de Eco, em que se evidencia sua objeção ao conceito indústria cultural:
Conceito-fetiche: essa idéia, proposta por Eco, é central na argumentação presente no texto, sendo assim apresenta-se como pertinente sua caracterização. Para o autor, alguns termos que exprimem visões contextuais são mistificados e ganham ares de verdade absoluta. O autor ressalva que não é possível a discussão do tema abordado sem a recorrência à alguns desses conceitos, para atenuar seus efeitos nocivos ele empreende uma discussão acerca de alguns termos utilizados.
Cultura de massa X Indústria Cultural: o fenômeno da popularização no acesso da comunicação gera a massificação da cultura. Para
Adorno e Horkheimer a intensa verticalização do processo e seu caráter doutrinador pode ser melhor apreendido pela idéia de indústria cultural. Coerente com sua crítica ao caráter paralisador das proposições frankfurtianas,