Revolução Industrial e a Influencia na Arquitectura Moderna

No começo do século XVIII dá-se início a um processo de desenvolvimento tecnológico e económico conhecido como revolução industrial. A burguesia industrial do início do século, insatisfeita com o seu estado económico procurou alternativas para aperfeiçoar a produção e distribuição de mercadorias. Com o propósito de obter maiores lucros desenvolveram meios de produção acelerada a baixos custos e como consequência desta atitude nasceram as primeiras máquinas. As máquinas proporcionaram um aumento exponencial da produção de mercadorias e os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Com a máquina a vapor que gerava, acumulava e distribuía energia em grande escala foi possível a potencialização da técnica com a criação de mecanismos que vieram substituir parcialmente os métodos de artesanais. Foi precisamente nesta altura que os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias revolucionárias. A economia ganhava um ritmo que parecia fazer da internacionalização do comércio uma experiência irreversível. As matérias-primas não dependiam mais das condições naturais da região ou país em que uma indústria se estabelecia. Chegamos a um ritmo de produção em que o planeta parecia pequeno demais para suportar o potencial produtivo dos empreendimentos industriais que se espalharam pela Europa, e que hoje estão distribuídos por todo o mundo. A industrialização veio transformar os padrões de vida e a sua influência refletiu-se nas mais variadas áreas, nomeadamente na arquitectura. Os arquitectos modernos, inspirados pelo maquinismo desenvolveram uma nova forma de expressão, criaram novos padrões, novos problemas e novas formas, que não eram pastiches de estilos passados, mas sim a expressão genuína do presente. O desenvolvimento das indústrias trouxe consigo a necessidade de espaços com características específicas que posteriormente culminaram na proliferação de novos edifícios, programas e modelos de cidade dos quais não