Revolução francesa
Entre 1776 e 1815 a Europa viveu um período intenso de guerras. Os países e as suas capacidades bélicas foram postas á prova, no caso de França provocou, até, revoluções. Consequentemente todos os países europeus, tal como a França, reforçaram os seus exércitos e melhoraram as suas estratégias de batalha.
Até 1807, Portugal foi um país neutro, o que foi um fator de crescimento para o comércio nacional. Contudo, no mesmo ano, Napoleão Bonaparte obrigou Portugal e a Dinamarca, os únicos países ainda neutros, a tomar o seu lado na guerra contra a Inglaterra. Portugal encontrava-se assim num dilema: se escolhe-se apoiar a França arriscava-se a perder o Brasil, se tomasse o lado de Inglaterra, podia perder Portugal. Assim, o Governo Português aceitou as condições impostas por Napoleão, para os Franceses não invadirem o país e ao mesmo tempo apelava á “compreensão” dos Ingleses, para prevenir que atacassem o Brasil. Ao adotar esta posição conseguiu destabilizar as relações internacionais com os dois países. Inglaterra e França enviaram as suas tropas para Portugal e os Ingleses exigiram que o governo português se muda-se para o Brasil.
Face a este panorama o príncipe regente decidiu ir para o Brasil. Portugal ficou então entregue a um Conselho de Regência que iria receber o exército francês como “aliados”. Aliados estes que em 1808 depuseram a dinastia de Bragança. Em resposta, os Ingleses, que conquistaram a Madeira em 1807, transformaram-na numa colónia inglesa. À monarquia portuguesa só restava a ilha dos Açores.
Porém, na primavera de 1808, a situação alterou-se. Os espanhóis revoltaram-se contra os Franceses, e os exércitos espanhóis apoiavam os Franceses que ocupavam Portugal retiraram-se, ficando a maior parte do país livre.
Nasceram então as “Juntas Provisórias de Governo” nas principais cidades e vilas. A população atacava