Revolução Francesa e Império Napoleônico
A França até século XVIII tinha uma economia voltada à produção agrícola, estruturada em um modelo feudal, ou seja, grande parte da produção dos camponeses era entregue para o dono dos campos que geralmente eram nobres, religiosos do clero ou para o Rei.
A população total na França em fins do século XVIII era de aproximadamente de 25 milhões de pessoas, sendo que 20 milhões viviam no campo (camponeses, nobres e religiosos).
Os três Estados na França: Legenda: Divisão dos três Estados na França no século XVIII.
1º Estado: Clero (Padres) – bispos e abades de origem nobre (2º Estado).
Os padres e monges de origem camponesa ou burguesa (3º Estado).
2º Estado: Nobreza que possuía o poder político junto com o 1º Estado (Clero).
A nobreza cortesã vivia a Corte e era recebia benefícios dados pelo Rei. Usavam o dinheiro recebido dos impostos cobrados do 3º Estado (camponeses e burgueses).
A nobreza provincial explorava os camponeses.
A nobreza de toga havia comprado títulos de nobreza.
3º Estado: Formado por trabalhadores urbanos (baixa e alta burguesia), sans-culottes (artesãos, desempregados e aprendizes). Legenda: O 1º Estado (Clero) e 2º Estado (Nobreza) sustentados pelo 3º Estado – Camponeses.
Política francesa antes da Revolução.
A política na cidade era controlada pelo Rei (Absolutismo Monárquica) que recebia o Direito Divino, ou seja, acreditava-se que seu poder político era concedido por Deus e era absoluto e ilimitado. Utilizava este poder para intervir na economia cobrando impostos do 3º Estado. Aliado ao clero católico vivia sobre uma intolerância religiosa, não autorizando outras religiões, além de restringir às liberdades sociais e fazer perseguições políticas dos opositores.
Fatores políticos que influenciaram para a Revolução Francesa
A França ajudou economicamente os Estados Unidos em sua independência (1776). Esta ajuda, somada à seca agrícola, prejudicaram a economia francesa, aumentando