Bioetica Nazista
Introdução
Esta série de artigos, da qual eu, diretor da Dimpna, Dr. Paulo Bittencourt, sou o organizador, não tem qualquer objetivo étnico, racista, ou mesmo político. Além, é claro, dos limites da ética. Esta publicação emergiu durante o segundo semestre de 2013, quando caiu em mim a ficha de que nazistas desprezam eslavos tanto quanto judeus, e muitos outros povos também. Por exemplo ciganos europeus, os chamados “Roma”, além, é claro, de todas as minorias, entre elas as sexuais, mentais, de cores, etc, etc, etc. Em 06 de setembro de 2013 Marcos Guterman escreveu uma resenha no estadão.com que me alertou sobre Mark Mazower e O Império de Hitler ( Tradutor: Lucia Boldrini e Claudio Carina Editora: Companhia das Letras), um livro muito mais de economia e política do que tantos outros que já li sobre o mesmo assunto, e que mostra que, se o Führer e seus comparsas não tivessem a visão turvada pela idiotice ideológica e pela inclinação para o crime, teriam conseguido explorar melhor os países conquistados. A velocidade do avanço nazista no Leste não foi acompanhada de nenhum planejamento sobre como administrar as conquistas. Empresto algumas palavras dele nesta introdução. O livro é longo, completo e complexo demais para abstrair em poucas palavras.
A volúpia nazista obedecia à obsessão da dominação absoluta, sem considerar a hipótese de permitir alguma forma de autonomia aos dominados – indispensável para construir alguma solidez ao império. Hitler nunca enxergou algum futuro. Nem podia mesmo, afinal, era um sargento, o menor grau do exército alemão, nunca teve educação militar, marinha, aeronáutica, científica, humana ou religiosa. Sua teoria de vida, exposta em Mein Kempf e outros documentos, é de um sargento de infantaria, um militar continental, cercado de terra por todos os lados. Como é sua terra natal, a Áustria. Assim se explica seu objetivo primário de conquistar os territórios eslavos vizinhos aos alemães, as propriedades