revolução dos bichos
No fim do verão já haviam acumulado um bom estoque de pedras e começou a construção sobre a direção dos porcos. Nada se teria feito sem Sansão, cuja força parecia igual a todos os outros bichos juntos. Quando a pedra começava a escorrer e os animais gritavam de desespero, ao se verem arrastados colina abaixo, era sempre Sansão que retesava os cabos e continha a pedra. Seus dois lemas “trabalharei mais ainda” e “Napoleão tem sempre razão”. Os bichos não passaram muito mal aquele inverno, malgrado a dureza do trabalho. Se não dispunham de mais alimentos do que no tempo do Jones, também não tinham menos. Certas tarefas, como, por exemplo, a limpeza de ervas daninhas, podiam ser realizadas com uma perfeição impossível aos seres humanos. (p. 48)
Houve falta de óleo de parafina, de pregos, de corda, de biscoitos para os cachorros e de ferraduras para os cavalos, coisas que não podias ser fabricadas na granja. Mais tarde, faltaram também sementes a adubo artificial, além de vários tipos de ferramentas e, finalmente, a maquinaria para o moinho de vento. Um domingo de