museu palácio olímpio campos
Sua arquitetura neoclássica, com frontões e colunas greco-romanas, ganhou ar de nobreza e imponência com a reforma sofrida, em 1920, na gestão do Governador Pereira Lobo, pela Missão Italiana. Sem o anexo o espaço ocupado pelo Palácio Museu são 987m², onde são distribuídas mais de 240 peças, divididas entre os 54 ambientes dos pavimentos térreo e superior. Lá, entre vários outros artistas, encontram-se trabalhos de Caribé, Raimundo Oliveira, Héctor Júlio, Florival Santos, José Francisco da Silva, Walmy Ferreira. De lá para cá, o palácio recebeu muitas obras de arte, tanto em suas paredes, teto como peças de decoração. Foi residência oficial de vários governadores, guarda a memória de seu povo, de visitas ilustres como a de Castelo Branco, que foi o único presidente a dormir em um de seus aposentos, de conflitos políticos e até de crimes. Recentemente transformado em palácio-museu, é um retrato vivo da sergipanidade. Em seu interior, ricos aposentos de mobiliário nobre são o testemunho da História política, cultural e artística de nosso Estado. O hall de entrada é ladeado por dois painéis do artista plástico Jordão de Oliveira, que na década de 50, pintou o que representava a economia de base do estado. De um lado, o cultivo do algodão e da cana-de-açúcar e a criação de gado, do outro, a extração do sal e do coco.
São duas telas imensas adquiridas no governo de Leandro Maciel. Ao centro e ao fundo do hall, a escadaria de mármore, ladeada por corrimãos de madeira levam ao andar superior, mas ainda no térreo, os aposentos foram redefinidos e repaginas para serem abertos à visitação. A primeira sala, A província de Sergipe, abriga a foto de aparador do Barão de Maruim, o busto de Pedro I e a herma de Pedro II, feita por Bené Santana, na década de 80.
Somente em 12 de julho de 1954, através da Lei nº 575, no governo de Arnaldo Garcez, o casarão foi denominado “Palácio Olímpio Campos”, em homenagem ao jornalista, professor e sacerdote Monsenhor Olympio