Revolução de 1930
República ou República Nova.
Inicialmente, este governo pareceu mostrar-se extremamente sensível aos problemas educacionais do país, tomando decisões que agradavam aos educadores preocupados com as transformações e modernizações do ensino brasileiro. Em 14 de novembro de 1930, Getúlio criou o Ministério da
Educação e Saúde e, para geri-lo, nomeia Francisco Campos, um homem ligado às ideias e realizações do movimento de modernização do ensino. Em 11 de abril de 1931, sanciona três importantes decretos elaborados por este ministro:
• Criação do Conselho Nacional de Educação.
• Instituição do Estatuto das Universidades Brasileiras.
• Normas que dispunham sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro.
As decisões de Vargas não pararam por aí. Em 18 de abril do mesmo ano, sancionou mais um decreto pelo qual era possível a total reorganização do ensino secundário em moldes modernos.
Em junho de 1931, outro decreto alterou o plano de ensino comercial, criando o Curso Superior de Administração e Finanças.
Estas medidas eram reivindicações antigas dos educadores atuantes que, percebendo a disposição de Vargas em reformular o ensino, pretendiam pressioná-lo para que as reformas não ficassem fragmentadas e alheias ao ensino popular. Assim convocaram, por meio da Associação Brasileira de
Educação, uma conferência nacional, para que, mostrando força, o presidente pudesse adotar posição mais afirmativa e abrangente, definindo uma verdadeira política nacional para o setor. Nesta conferência, o presidente Getúlio Vargas mostrou-se perfeitamente receptivo e, inclusive convocou os educadores presentes a encontrarem a “fórmula feliz” que definisse o sentido pedagógico da Revolução de 1930, comprometendo-se a adotar esta fórmula na obra de reconstrução do