O que é Ecologia
No início do mês de junho de 2014, aconteceu o debate na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado para considerar as possibilidades da legalização da maconha no Brasil. O evento é parte da proposta do Senado para compreender o problema e tentar dar uma justificativa posterior na elaboração de uma futura lei que permita ou proíba o seu uso em nosso país.
A principal declaração dessa reunião ficou por conta do representante do Uruguai, Julio Heriberto Calzada, Secretário Nacional de Drogas do Uruguai, o primeiro país da América do Sul a sancionar o uso legal da substância. Segundo ele, O Uruguai conseguiu reduzir a zero as mortes ligadas ao uso e ao comércio da maconha desde que o país adotou regras para regulamentar o cultivo e a venda da droga. Ele participou de debate na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Em resposta ao senador Cristovam Buarque (PDT-DF), Calzada disse que a legalização da maconha talvez aumente o número de usuários, mas ele acredita que a combinação com outras ferramentas de política pública, em aspectos culturais e sociais, poderão modificar padrões de consumo e levar ao êxito na redução de usuários. Conforme relatou, o país assegura o acesso legal à maconha por meio de autocultivo, com até seis pés por cada moradia; pela participação de clubes de cultivo, com 15 a 45 membros; ou pela aquisição a partir de um sistema de registro controlado pelo governo.
Chama-nos a atenção que a Comissão do Senado ainda parece não ter compreendido que esta é uma discussão que caminha na direção errada, pois não leva em consideração dois fatores extremamente importantes no cenário global. O primeiro é que a Organização das Nações Unidas (ONU) em todas as suas publicações de saúde não aconselha a nenhum país do mundo na rota da legalização de quaisquer drogas – e isso é de grande importância, visto que esta organização leva em questão publicações e pesquisas feitas com os