terremoto
Data: 12/01/2010
Local: Porto Príncipe
Magnitude: 7,0
Estragos: Edifícios históricos em ruinas; casas; o Palácio Nacional; sede dos ministérios das Finanças, Trabalho, Comunicação e Cultura; o Palácio da Justiça e a Escola Normal Superior foram derrubadas pelos tremores.
Mortes: 200 mil
Desabrigados: 1,5 milhão
No dia 12 de janeiro de 2010, o Haiti sofreu um terremoto de 7,0 na escala Richter. Houve temores de incidência de um tsunami na região do Caribe.
Durante o terremoto além das casas, o Palácio Nacional, sede dos ministérios das Finanças, Trabalho, Comunicação e Cultura, o Palácio da Justiça e a Escola Normal Superior foram derrubados pelos tremores.
A primeira agencia de noticias a informar o ocorrido foi a TV Haitipal, situada na capital do país, Porto Príncipe, principal região atingida. Outras edificações como o do Parlamento e a Catedral de Porto Príncipe também desabaram.
Segundo o Instituto Geofísico Americano (USGS). O epicentro situou-se a 14 quilômetros da região de Carrefour, a 27 quilômetros de Petionville, na região sudeste do país.
Além das perdas materiais e institucionais, muitos haitianos morreram, e outros conseguiram sobreviver mesmo estando soterrados há mais de quinze dias sob os escombros. Além da missão de paz da ONU, liderada pelo exército brasileiro, várias nações do mundo enviaram ajuda humanitária, exército e profissionais de resgate para ajudar o país.
Nos primeiros dias após o terremoto, vários feridos aguardavam desesperados o atendimento médico no meio das ruas de Porto Príncipe. O grande problema foi o acúmulo de cadáveres jogados pela cidade, causando mau cheiro e riscos de contaminação.
As instalações e sistemas de comunicação da sede da Missão de Estabilização das Nações Unidas em Porto Príncipe sofreram danos estruturais, vários funcionários e voluntários da Missão de Paz faleceram vítimas do terremoto, entre eles a médica brasileira Zilda Arns e mais de quinze militares brasileiros.