Terremoto
O terremoto forte que atingiu o Nepal nesta terça-feira matou 68 e deixou quase 1,2 mil feridos. Esses números ainda são parciais e podem aumentar. Muita gente escapou porque ainda nem tinha voltado pra casa desde o outro terremoto, de duas semas atrás.
O medo que os nepaleses já conheciam de volta. Do alto de uma construção, o câmera registra prédios desabando ao redor e foge.
No parlamento, a sessão teve que ser interrompida. O novo tremor atingiu um país ainda fragilizado. Pessoas choravam na rua, enquanto escapavam para áreas abertas da capital, Katmandu, durante o forte tremor desta terça-feira (12).
O epicentro foi a 80 quilômetros dali, para o leste. Assim como no tremor de 25 de abril, também foi perto da superfície. E tão forte quanto. O de duas semanas e meia atrás, foi de 7,8 de magnitude; o desta terça-feira, 7,3.
E também deixou mortos em países vizinhos, como a Índia e a China. Edifícios balançaram no centro da capital indiana, Nova Déli. Os tremores desta terça-feira foram sentidos também em Bangladesh. No Nepal, prédios que já estavam abalados com o tremor do fim de abril, ruíram ou ficaram em situação pior. Muita gente ainda está nos abrigos, em tendas, o que reduziu o número de pessoas em risco.
O carioca Filipe Bittencourt, que está no Nepal com um grupo de voluntários, contou ao portal G1 que demorou a perceber a gravidade do novo terremoto. "A gente está aqui desde o primeiro tremor. E hoje, quando começou, a gente achou que era novamente um desses pequenos tremores que têm acontecido. Mas não parou e ficou mais forte. Então, a gente teve um susto aqui", conta.
Na região montanhosa, o flagrante de uma avalanche deflagrada pelo terremoto desta terça-feira. A temporada de monções começa a ficar mais intensa, com chuvas mais fortes em diversos países da Ásia, inclusive o Nepal. Isso aumenta a chance de novos deslizamentos, dificultando o acesso das equipes de resgate aos pontos mais isolados.
Ainda foram sentidos outros