Revoluçao russa
No começo do século XX, a Rússia vivia um momento histórico, onde as desiguldades sociais fizeram com que os camponeses e operários se mobilizassem politicamente formando um movimento revolucionário. Esse movimento revolucionário foi marcante no século XX, pois desbancou a monarquia absolutista e a autocracia do Czar Nicolau II. Até 1917 a Russia foi uma monarquia absolutista. Essa monarquia era sustentada pela nobreza rural, que era dona da maior parte das terras cultiváveis. E eram dessas famílias que acabavam saindo os maiores comandantes do exército e os dirigentes da Igreja Ortodoxa Russa. Até pouco tempo antes da revolução a Rússia tinha a maior população da Europa e também tinham o maior problema social do continente: a extrema pobreza da população em geral. Devido à essas condições, o movimento socialista, que buscava liberdade e igualdade, ia ganhando forças e aumentava a revolta contra a nobreza. Como cerca de 80% da população russa (de diversas etnias) era rural, muitos não sabiam ler e escrever, e eram explorados pelos senhores feudais. A industrialização estabeleceu uma classe operária na Russa, que também era explorada, mas tinha uma maior capacidade de reivindicar e buscar seus direitos perante a sociedade. A situação de extrema pobreza e exploração na qual a população russa vivia acabou proporcionando um campo fértil para o crescimento das ideias socialistas. Até os socialistas conseguirem, de fato, dominar o governo da Rússia, vários conflitos entre eles ocorreram. O que gerou a divisão do Partido Social Operário Democrata Russo entre os Bolcheviques (liderados por Lênin) e o Mencheviques (liderados por Martov). Os Bolcheviques (maioria) defendiam que os trabalhadores só chegariam ao poder pela luta revolucionária. Já os Mencheviques (minoria) defendiam a tese de que os trabalhadores podiam conquistar o poder participando normalmente das atividades políticas. Também acreditavam que era preciso esperar o total