Revoluçao Federalista e Revolta da armada
Logo após a Proclamação da República no Brasil, o governo provisório de Deodoro da Fonseca começou seu mandato em novembro de 1889 com o objetivo de promover desenvolvimento industrial no pais. Entretanto, em 1891 o marechal renunciou ao cargo, tendo como sucessor o vice-presidente Floriano Peixoto. Em 1893 houve um movimento no Rio Grande do Sul chamado de Revolução Federalista, que foi um conflito de caráter político, onde dois partidos distintos disputavam o poder entre si, sendo de um lado o Partido Republicano Rio-Grandense (PRP) e de outro o Partido Federalista (PF).
Partido Federalista:
Foi fundado em 1892 por Gaspar da Silveira Martins. Defendia o sistema parlamentar de governo e a revisão da Constituição e que pretendiam "libertar o Rio Grande do Sul da tirania de Júlio de Castilhos", então presidente do Estado, e também conquistar uma maior autonomia do estado do Rio Grande do Sul, descentralizando o poder da então recém-proclamada República. Seus integrantes foram chamados de gasparitas ou maragatos.
Partido Republicano Rio-grandense:
Favorável ao republicanismo positivista e apoiava o novo governo de Júlio de Castilhos, aliado de Floriano Peixoto. O qual firmou a constituição no rio grande do sul. Seus seguidores foram chamados de pica-paus ou chimangos.
O conflito:
As desavenças iniciaram-se com a concentração de tropas sob o comando do maragato João Nunes da Silva Tavares, o Joca Tavares, barão de Itaqui em campos da Carpintaria, no Uruguai, localidade próxima a Bagé.
Logo após o potreiro de Ana Correia, vindo do Uruguai em direção ao Rio Grande do Sul, encontrava-se o coronel caudilho federalista Gumercindo Saraiva. Eficientemente, os maragatos dominaram a fronteira, exigindo a deposição de Júlio de Castilhos, que havia sido eleito presidente do estado pelo voto direto. Havia também o desejo de um plebiscito onde o povo deveria escolher o sistema de governo.
Devido à gravidade do movimento, a rebelião adquiriu âmbito