Revoluçao chinesa
No século XX, vemos que setores significativos da população chinesa começaram a defender a consolidação de um movimento de natureza nacionalista. Em 1900, o médico Sun Yat-sen capitaneou a fundação do Kuomintang, também conhecido como Partido Nacionalista. Nessa mesma época, a Revolta dos Boxers (1898 - 1901) também teve grande contribuição para a articulação de um movimento defensor da autonomia chinesa e a expulsão dos estrangeiros.
A agitação provocada por tais movimentos acabou produzindo a Proclamação da República, em 1911. Mesmo com essa conquista e o enfraquecimento dos imperialistas após a Primeira Guerra Mundial, a China continuava não resistindo ao interesse dos estrangeiros, principalmente dos japoneses e britânicos. Com isso, os membros do Kuomintang tiveram de enfrentar a insatisfação dos chefes militares e do Partido Comunista Chinês, então criado sob a influência da Revolução Russa.
Em 1925, o governo chinês foi assumido por Chiang Kai-shek, que deu início a um vigoroso movimento contra as lideranças comunistas. Nesse momento, os comunistas foram obrigados a recuar politicamente e estabelecer um projeto revolucionário que pudesse transformar a China. Em 1934, sob a liderança de Mao Tsé-tung, os camponeses foram mobilizados para realizarem a “Longa Marcha”, que pretendia impor a distribuição de terras e a luta contra as forças imperialistas.
Após a Segunda Guerra Mundial e a derrota dos japoneses, o regime de Chiang Kai-shek tentou mais uma vez