Revolução chinesa
A Revolução Chinesa pode ser dividida em dois períodos: o movimento nacionalista que derrubou a dinastia Manchu[->0], em 1911[->1], proclamando a República[->2](conhecida por Revolução Nacionalista ou Revolução de Xinhai[->3]), uma revolução chefiada por Sun Yat-sen[->4], fundador do Kuomintang[->5] e primeiro presidente das Províncias Unidas da China[->6]; e a Revolução Comunista[->7] de outubro de 1949[->8] concluída após a Guerra Civil Chinesa[->9], onde os comunistas[->10] tomam o poder e proclamam a República Popular da China[->11], com Mao Tse-tung[->12] como líder supremo. Com o início da Era Mao Tse-tung[->13], a China passa por uma série de reformas como, por exemplo, coletivização[->14] das terras, controle estatal da economia e nacionalização[->15] de empresas estrangeiras.
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Antecedentes: China antes da revolução
A China sempre representou um atraente mercado consumidor e fornecedor de produtos cobiçados pelos ocidentais como a seda[->16], o chá[->17], as porcelanas[->18] e o artesanato de luxo. Não obstante, o comércio com a região era raro e difícil, até porque os chineses viam os ocidentais como bárbaros e ignorantes e não se interessavam pelas suas mercadorias.
No início do século XIX[->19] a situação mudaria. Os ingleses, através da Companhia das Índias Orientais[->20], não se conformavam com as restrições nem com o pequeno volume das vendas aos chineses. Diante disso, voltaram-se para o comércio de ópio[->21], proibido na China desde 1729[->22]. Tradicionalmente empregado como remédio, o ópio passou a ser usado como droga, afetando a saúde da população. Em 1833[->23], o ópio já representava a metade do total das importações realizadas pela China enriquecendo a Companhia das Índias Orientais. Em represália, o governo chinês passou a combater o contrabando com severas penas, até que as autoridades confiscaram uma carga inglesa e jogaram-na no mar.
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Depósitos de ópio[->25] da Companhia das Índias Orientais[->26] na