revoluçao chinesa e cubana
Além da situação de dominação estrangeira, outro fator causava insatisfação e dificultava o desenvolvimento do país: alguns poucos proprietários rurais detinham a posse das terras produtivas chinesas, a agricultura vivia num regime quase que feudal.
O crescente descontentamento com tal condição acabou deflagrando um movimento popular conhecido como Guerra dos Boxers entre os anos de 1898 e 1900. Por seu cunho nacionalista, a revolta foi duramente coibida pela ação de tropas estrangeiras. Os rebeldes defendiam a necessidade de se resistir aos condicionamentos ocidentais e cristãos que, segundo eles, eram responsáveis pela situação de miséria em que se encontrava boa parte da população chinesa.
O que foi a revolução chinesa – resumo
Sun Yat-sen, médico, político e estadista chinês, foi o responsável pela fundação do Kuomintang (Partido Nacionalista), facção que tinha como objetivo maior combater o domínio europeu e a monarquia. Em 1911, ele assumiu o posto de primeiro presidente da República Chinesa. Apesar de ter contado com o apoio da maioria dos militares do país, sua administração teve que enfrentar a oposição de diversas regiões que, comandadas por grandes proprietários rurais, recusavam-se a aceitar o novo governo. Tal recusa fez com que a China enfrentasse uma longa e inquietante guerra civil por vários anos.
Com a morte de Sun Yat-sen no ano de 1925, uma disputa política foi travada até que o Kuomintang se uniu ao Partido Comunista Chinês. Posteriormente, em 1927, o general Chiang Kai-shek tomou o poder e liderou as tropas chinesas, combatendo opositores da República como os grandes proprietários de terras e os dissidentes comunistas.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) o conflito entre comunistas e nacionalistas ficou suspenso, pois as duas partes precisaram se aliar no combate ao Japão, que almejava dominar a China. Logo que terminou a Grande Guerra, os nacionalistas reiniciaram a perseguição aos comunistas