Revolu O Industrial
A Revolução Industrial é um expoente da capacidade do homem de transformar as coisas que o rodeiam. O conjunto de mudanças promovidos por esta se refletem em diversos setores, como o econômico, o político e o social. É louvada pelos avanços que representou, ao mesmo tempo que recebe críticas por ter levado à uma imensa exploração dos trabalhadores.
James Watt é o responsável pelo maior impulso para as mudanças que viriam a seguir. Se deve a ele o aprimoramento das já existentes, porém ainda precárias, máquinas a vapor. O processo de criação e melhorias para o funcionamento da máquina duraram mais de 20 anos, tendo sua primeira versão patenteada em 1769 e a versão final sido concluída em 1790.
O maior emprego da máquina a vapor foi na indústria têxtil, setor em que a Inglaterra já tinha destaque histórico. Os novos teares eram muito mais rápidos e conseguiam produzir peças maiores, com fios mais finos e resistentes. Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas e trens a vapor. Com estes meios de transporte, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.
A classe burguesa, que já havia acumulado capital durante o capitalismo mercantil, investiu nas máquinas, o que aumentou sua produção e, consequentemente, gerou mais riquezas, que se acumularam em suas mãos. A classe trabalhadora, o proletariado, foi fortemente explorada, sob a ameaça de perder o emprego.
O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO
Ainda durante o século XVI, na Inglaterra, foram criadas as Leis de Cercamentos, que consistiam em privatizar as terras que eram de uso comum dos camponeses. Poderosos senhores locais passaram a ter posse dos campos, cercando-os. A privatização das terras comunais, principalmente após o início do século XVIII, representou uma ruptura com os padrões feudais de divisão das mesmas.
Os camponeses viram-se privados da sua fonte de subsistência e iniciaram o sistema migratória da zona