REVOLTAS DA REPÚBLICA VELHA
Ocorreu entre os anos de 1870 a 1940 (setenta anos), no Nordeste do Brasil.
Para alguns pesquisadores, ele foi uma forma pura e simples de banditismo e criminalidade. Para outros foi uma forma de banditismo social, isto é, uma forma de revolta reconhecida como algo legítimo pelas pessoas que vivem em condições semelhantes.
Motivos para o acontecimento do cangaço:
Miséria, fome, secas e injustiças dos coronéis-fazendeiros produziram no semi-árido do Nordeste um cenário favorável à formatação de grupos armados conhecidos como cangaceiros. Os cangaceiros praticavam crimes, assaltavam fazendas e matavam pessoas.
Os dois mais importantes bandos do cangaço foi o de Antônio Silvino e o de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, o “Rei do Cangaço”.
Teve seu fim a partir da decisão do então Presidente Getúlio Vargas de eliminar todo, e qualquer, foco de desordem sobre o território nacional. O Regime de Getúlio incluiu Lampião e seus cangaceiros na lista de maiores extremistas, e a sentença era matar todo cangaceiro que não se rendesse.
Acabou falecendo junto com sua mulher Maria Bonita, e outros amigos cangaceiros, em uma emboscada criada pelas autoridades, acontecida em 29 de julho de 1938, no estado de Sergipe. Nesta, tiveram suas cabeças decepadas e expostas em local público, com a finalidade de assustar, desestimular, e desencorajar esta prática na região.
Depois do fim de Lampião outros grupos de cangaceiros, já enfraquecidos, foram se desarticulando até terminarem de vez.
Revolta da Vacina
No governo do presidente Rodrigues Alves (1902-1906), o Rio de Janeiro, era uma cidade no qual a população enfrentava graves problemas: pobreza, desemprego, lixo amontoado nas ruas, muitos ratos e mosquitos transmissores de doenças. Milhares de pessoas morriam em conseqüência de epidemias como febre amarela, peste bubônica e varíola.
Os primeiro governos republicanos queriam transformar o Rio de Janeiro na “capital do