Revolta da vacina
SAÚDE COLETIVA
Revolta da Vacina
Aluna: Lilian Amaral de Castro Tozadori RA: 6442291536
Profª:Sônia Filipini
Curso: Enfermagem, 2º semestre
Turno: Noturno
Disciplina: Saúde Coletiva
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 16 DE SETEMBO DE 2013
A REVOLTA DA VACINA
Início do século XX (1.904)
A então capital do Brasil, Rio de janeiro apresentava uma péssima imagem ao exterior devido às péssimas condições sanitárias da época, as quais favoreciam doenças graves como a febre amarela, peste bubônica e varíola.
O sanitarista Oswaldo Cruz foi nomeado pelo presidente Rodrigues Alves como diretor Geral do Departamento Federal de Saúde Pública (DGSP) do governo federal, o que equivale ao nosso posto de Ministro da Saúde.
Suas medidas adotadas para a erradicação dessas doenças andavam em sintonia com as tomadas pela política, a fim de promover a modernização e avanço social da cidade.
Oswaldo Cruz criou a “Brigada Mata Mosquito” para o combate do mosquito vetor da febre amarela, a caça aos ratos, onde, pagávasse pelos ratos capturados e criou também a Lei da Vacina Obrigatória. Todas essas medidas tiveram caráter compulsório, onde os agentes de saúde invadiam e vacinavam as pessoas à força com a ajuda de força militar, além de exterminar mosquitos e ratos.
A população que não foi orientada sobre a importância da vacina e de tais medidas, temendo que elas fossem uma forma de exterminar a classe baixa se revoltou, saindo pelas ruas depredando lojas, destruindo bondes, carroças, postes de iluminação e até mesmo atacando policiais, demonstrando também sua insatisfação com o projeto de transformação do centro do Rio de Janeiro.
O governo então revogou a Lei da Vacina Obrigatória, porém declarou estado de sítio. A rebelião que explodiu em 11 de Novembro de 1.904 só foi contida em 16 de Novembro do mesmo ano, resultando em dezenas de mortos e feridos. Centenas de pessoas foram