Revisão Psicanálise - O Eu e o Isso

Revisão Psicanálise I
Aula do dia 12-11-2010: O Eu e o Isso
Temos dois momentos fundamentais de elaboração teórica de Freud. A rigor a primeira elaboração teórica veio com os três ensaios, na Interpretação dos sonhos já havia uma teoria, porém era muito incipiente. Mesmo os Três ensaios acerca da sexualidade é uma elaboração parcial; a metapsicologia (conjunto de textos que ficou incompleto) foi a primeira teoria psicológica mais elaborada. Após 1923, Freud não cria nada relacionado ao âmbito de uma teoria psicológica.
A teoria da libido consistia Impulsos de Auto-Conservação e Impulsos Sexuais = Teoria da Libido. O homem descobre a sexualidade por meio do apoio no impulso de sobrevivência. Até então, Freud acreditava que o único impulso que era compatível com a psicanálise era o impulso sexual (libido). Quando ele começa se interessar pela psicose e pela perversão, Freud fica intrigado, pois em ambas não existe exclusivamente o impulso sexual. Por exemplo, no caso do sado-masoquismo o prazer não é obtido apenas pelo impulso sexual; na psicose o impulso sexual também não é predominante. O impulso sexual monta o sujeito
No inconsciente existe um caráter de automatismo repetitivo. Haveria uma espécie ponto morto psíquico do qual não se sai do lugar. Essa repetição é chamada de impulso de morte. Tanto na psicose quanto na perversão teríamos uma dimensão destrutiva que não é de natureza sexual. Ela pode se aliar a libido, mas existe uma irredutibilidade desse impulso de morte em relação à libido. Até a Interpretação dos sonhos, o aparelho psíquico faz uma espécie de busca de homeostase, ou seja, procura encontrar uma situação de equilíbrio entre prazer e desprazer.
Em Além do Princípio do Prazer, Freud tece algumas considerações sobre esse sistema. Há no caso da repetição, um sinônimo de morte. Constitui-se, desde então, a teoria dualista dos impulsos, há um impulso de vida (substituto da libido) e um impulso de morte (eterno retorno).
Para Freud,