Revisão de literatura de Solos da Amazônia Ocidental
ORIGEM, EVOLUÇÃO E UTILIDADE DOS SOLOS AMAZÔNICOS
(ÊNFASE NOS SOLOS RONDONIENSES).
Arthur Garcia Nery, Inácio Lucas Venâncio dos Santos, Maurício José Pacífico Portel, Weder
Vinicius de Oliveira Silva.
RESUMO
O solo nada mais é do que a resultante da ação conjunta dos agentes intempéricos sobre restos minerais depositados e enriquecidos de detritos orgânicos. A diversidade dos solos amazônicos é um reflexo dos fatores de formação como relevo, geologia, clima, bióticos e feições da paisagem; sua fertilidade natural é baixa devido a sua avançada idade geológica.
O solos predominantes em Rondônia são os Latossolos, que ocupam área em torno de 58% sendo 26% de Latossolo Vermelho amarelo, 16% de Latossolo Vermelho e 16% de Latossolo
Amarelo. Os Argissolos e Neossolos ocupam 11% do território cada um deles, os
Cambissolos ocupam 10% e os Gleissolos ocupam 9%. A aptidão de usos dos solos de
Rondônia demonstra que 59% do território possuem solos com aptidão para lavoura e para usos com pastagens cultivadas somam-se 16% do território. As áreas destinadas a preservação permanente, corresponde a 20% da área territorial. Dentre as culturas que ocuparam as maiores áreas em 2011, destacam-se o milho (160,4 mil ha), a soja (132,3 mil ha), o arroz em asa (159 mil ha), o feijão (57,8 mil há) e a mandioca (30,6 mil há).
PALAVRAS-CHAVES: Agricultura, Amazônia, Desmatamento, Manejo.
INTRODUÇÃO
A Amazônia possui a maior parte de suas terras cobertas por florestas equatoriais, o clima predominante nesta região é caracterizada pela grande umidade atmosférica, elevadas temperaturas, e índices pluviométricos elevados, e a maior bacia hidrográfica mundial. O solo de maior predominância na Amazônia é o Latossolo, que é um solo pobre devido ao seu
grande intemperismo. São solos de uma fertilidade considerada baixa, elevados índices de acidez sendo necessária algumas praticas agrícolas quando suas terras forem ocupadas para fins de atividades agrícolas e no setor