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O EMPREENDEDOR E A CONTABILIDADE
Cícero A. Rocha Segundo a London Bussines School, somos um dos povos mais empreendedores do mundo (ocupamos o quinto lugar, ficando atrás apenas do México, Nova Zelândia e Coréia), nossas mulheres são mais empreendedoras do que a média mundial (no mundo a média é de 30% enquanto no Brasil elas são 40% dos 100% de empreendedores), mas na contra mão disto, a mortalidade de nossas empresas é algo assustador (apenas 3 em cada 10 empreendimentos completam cinco anos), mais de 75% fracassam em seu propósito e destas mais de 50% fracassam antes de completar um ano de constituição. Ao contrário de países desenvolvidos como Estados Unidos e Japão ou em crescimento como a Coréia que 75% das empresas constituídas tem progresso. E o que causa da mortalidade precoce de nossos empreendedores? A falta de planejamento (pesquisa e análise de mercado, viabilidade econômica, definição de clientela, definição e pesquisa de fornecedores, afinidade e conhecimento do negócio, conhecimento (básico) financeiro e contábil, conhecimento do produto ou serviço, definição de custo e preço de venda etc...) tudo isto somado a falta de assessoramento e consultoria (em quase totalidade dos casos) de um profissional contábil (pois em quase sua totalidade as empresas ou profissionais contábeis, estão preparados somente para fazer a abertura e encerramento de uma empresa, quando muito realizam os lançamentos fiscais (registros de entrada e saída) e executam as relações trabalhistas (folha de pagamento), poucos realizam a contabilidade (peça fundamental para análise e acompanhamento do crescimento do empreendimento) e uma quase, que exceção prestam o trabalho de solucionadores (vendem solução), participam do processo por inteiro (da pesquisa e análise do mercado, da viabilidade econômica, da definição de custo e formação de preço de venda, da constituição do negócio, do registro junto aos órgãos competentes, da análise tributária, do acompanhamento financeiro e