REVISAO LOVASTATINA E DEXTRANA

JANAINA MANTOVAN
FERNANDA OLIVEIRA
MAYARA BARBOSA

Metabólitos primário e secundário: Dextrana e lovastatina

Londrina

2014

Dextrana

INTRODUÇÃO
As dextranas constituem um grupo de polissacarídeos de origem bacteriana de alta massa molar variando 40 a 50 milhões, podendo alcançar a 100 milhões.
São produzidas por algumas espécies de Leuconostoc principalmente Leuconostoc mesenteroides, quando a sacarose esta presente no meio de crescimento destas bactérias. A dextrana (Fig. 1) é formada por unidades de D-glicose ligadas nas posições α-1,6 com resíduos de cadeias ligadas na posição α-1,3 e diferem quanto ao número de ramificações em 1,2; 1,3 e 1,4 e na massa molar, além de serem quimicamente inertes.

Figura 1. Unidade monomérica da dextrana.

O grau de ramificação, peso molecular e outras propriedades das dextranas são muito específicas, variando conforme o microrganismo usado para a obtenção da enzima dextrana-sacarase, uma glicosil transferase, responsável pela produção do biopolímero a partir da sacarose, com liberação de frutose (ALSOP, 1983). Este polissacarídeo, solúvel em água, tem tido um grande número de aplicações no campo biomédico e farmacêutico. Estudos recentes mostram que estes podem ser usados, por exemplo, como modificadores de viscosidade, matrizes para a imobilização de enzimas e fármacos, e como materiais que atuam como suportes para a cromatografia.
Muitas bactérias sintetizam dextrana extracelularmente em meio contendo sacarose, pela ação da enzima dextrana-sacarase, sendo as principais produtoras pertencentes ao gênero Leuconostoc. Especificamente, a dextranasacarase produzida por Leuconostoc mesenteroides é extracelular, indutiva pela sacarose e não necessita de cofatores (JUNG e MAYER, 1981). Entretanto, todas as espécies têm uma característica comum, pois utilizam a sacarose como única fonte de carbono para a produção do polissacarídeo.
Outros açúcares como a glicose, frutose, manose e lactose promovem um