Revestimento
FORDISMO, TOYOTISMO E VOLVISMO
Betim – MG
2011
Os temas abordados a seguir (Fordismo, Taylorismo e Volvismo) são processos ou sistemas de organização no meio de produção das empresas capitalistas, são transformações ligadas à mecanização do trabalho e suas consequências. O Fordismo é a produção – e o consumo – em massa. Poucas como ela mostram tão bem os processos de mudança ocorridos até hoje, sua evolução está ligada ao desenvolvimento do pensamento gerencial e das escolas administrativas. No começo de tudo, na indústria automobilística as organizações eram descentralizadas por mais que fossem na mesma cidade. O sistema era coordenado somente pelo dono que tinha ligação com todos, desde os clientes até os fornecedores. O volume de produção era baixo, o projeto variava praticamente de veículo para veículo e as máquinas (ferramentas) eram de uso geral, os custo de produção eram altos e nunca caiam com o aumento da produção, os carros também além de serem caros eram pouco confiáveis e de baixa qualidade. Como a força de trabalho era alta, normalmente os funcionários tendiam a abrir suas próprias empresas após alguns anos de experiência. No final do século XIX, Henry Ford introduziu seus conceitos de produção e conseguiu reduzir os custos, aumentar a produtividade, reduzir o tempo de preparação das máquinas, melhorar a qualidade dos automóveis e reduzir o esforço humano. A peça chave dessa produção ainda não era a linha contínua, mas sim, a simplicidade de montagem, até porque os carros Ford foram projetados para uma facilidade de operação e manutenção. Outra mudança foi separar as tarefas entre os trabalhadores, assim todos tinham apenas uma tarefa, mas para pensar em planejar e controlar todas elas foi criado o engenheiro industrial. Todas essas inovações elevaram a Ford a maior indústria automobilística do mundo. Com todo esse peso de maior indústria, a Ford passou a produzir todas as peças que precisava,