Trabalho sobre esclerose múltipla
Introdução
Esclerose múltipla, conhecida anteriormente como “esclerose em placas”, é uma doença neurológica crônica, inflamatória, auto-imune que acomete o sistema nervoso, causando destruição da mielina, proteína fundamental na transmissão do impulso nervoso.
Ainda que as características clínicas sejam bastante conhecidas, as causas desta doença têm sido exaustivamente estudadas. Os fatores que direta ou indiretamente podem contribuir para a determinação da evolução clínica, como fatores imunológicos e genéticos, a influência ambiental, têm sido, também, objetos de pesquisas em diversos países. Há, no entanto, muitas perguntas sem respostas, principalmente quanto aos mecanismos básicos da doença.
Foi feita no século XIX, uma descrição clínico-patológica da esclerose múltipla. As primeiras propostas em relação à etiopatogenia datam deste século. Entretanto, os sintomas apesar de comuns, são freqüentemente subdiagnosticados, causando sofrimento e piorando a qualidade de vida dos pacientes.
Não há exame laboratorial isolado que comprove o diagnóstico de esclerose múltipla - diagnóstico esse, clínico. No entanto, a evolução, especialmente dos exames de imagem, elevou o papel dos exames subsidiários.
Esclerose Múltipla
1. Definição
A Esclerose é uma doença neurológica crônica, que compromete o sistema nervoso central, constituído pelo cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinal. Este sistema possui células denominadas neurônios, que dividem-se em dendritos, corpo celular e axônio; são revestidos por bainha de mielina, que ao isolar o axônio, aumenta a velocidade de condução do impulso. A esclerose múltipla é caracterizada pela destruição dessa bainha, por isso é considerada uma doença desmilinizante e ao comprometer a condução dos impulsos nervosos, pode afetar diversas funções.
A desmilinização causa pontos de inflamação que prejudica os axônios, acumulando incapacitações neurológicas. Estes pontos buscam uma