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A Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getulio Vargas governou o Brasil por 15 anos, ininterruptos (de 1930 a 1945). Essa época foi um divisor de águas na história brasileira por causa das inúmeras alterações que Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas.
O Brasil da República Velha
Até o ano de 1930 vigorava a República Velha no Brasil. Caracterizada por uma forte centralização do poder entre os partidos políticos e a conhecida aliança política "café-com-leite" (entre São Paulo e Minas Gerais), a República Velha era baseada na economia cafeeira e, portanto, mantinha vínculos com grandes proprietários de terras. Existia um revezamento entre os presidentes apoiados pelo Partido Republicano Paulista (PRP), de São Paulo, e o Partido Republicano Mineiro (PRM), de Minas. O presidente de um partido, ao término de seu mandato, anunciava como candidato do governo um nome do outro partido. Dessa forma o cargo de presidente era ocupado apenas por paulistas e mineiros. O problema estourou nas eleições de 1929, quando o pacto foi rompido. Quando chegou ao fim do mandato, o presidente Washington Luís que era paulista, defendeu a candidatura de Julio Prestes, candidato também paulista . Em resposta, o partido mineiro então anunciou que iria aliar-se ao Rio Grande do Sul e Paraiba, formando a Aliança Liberal, que lançou Getúlio Vargas como candidato à presidência e João Pessoa como seu vice.
O Golpe do Exército e a Revolução de 1930
O paulista Júlio Prestes conseguiu a vitória, mas as eleições foram sujas e cheias de fraudes. A Aliança Liberal (nome dado aos aliados gaúchos, mineiros e paraibanos), ficou indignada com as trapaças nas eleições. Os estados aliados arquitetaram uma revolta armada. A situação piorou ainda mais, quando o candidato à vice-presidente de Getúlio Vargas, João Pessoa foi assassinado em Recife, capital de Pernambuco. Os líderes da Aliança Liberal acusaram os paulistas do assassinato