Reutilização do pet
Por: Ewerson Padilha Dobinski
Michael Xavier
Henrique Monteiro
A primeira amostra do politereftalato de Etile (PET) foi desenvolvido, pelos inglês Whinfield e Dickson, em 1941. O PET tem sua origem de um gás chamado Nafta que é um derivado do petróleo. Entre suas principais características estão absoluta transparência, grande resistência ao impacto e 100% reciclado.
Desafios da Reutilização do PET reciclado no Brasil
Sua maior aplicação é para a produção de garrafas de refrigerante que, após sua utilização, torna-se lixo que será reciclado. A reciclagem surgiu para reintroduzir no sistema uma parte da matéria- e da energia que se tornaria lixo ( GRIMBERG, BALUTH, 1998). Após sua reciclagem, o PET vai ser transformado em outras embalagens plásticas. Este lixo, que até então era um grande complicador para a sociedade, vai ser tornar, após sua reciclagem, uma matéria-prima de grande valor para as indústrias de embalagens descartáveis.
A reciclagem mecânica de plásticos é o modo mais convencional de se recuperar o valor agregado de PET. Nela, os produtos plásticos são moídos, lavados, submetidos à secagem e reprocessados, dando origem a novos produtos (ZANIN, MANCINI, 2000). O grande desafio das micros e pequenas empresas de transformação do PET reciclado, no ramo das embalagens plásticas, é o alto consumo do mesmo pelas grandes empresas têxteis que até então não utilizavam o PET reciclado como sua matéria-prima. Devido à alta procura de uma fonte de matéria-prima reciclada e com e visão de alta sustentabilidade, o consumo do PET, nos últimos anos, tornou-se objeto de interesse e disputa por parte das grandes e pequenas empresas, elevando o preço do material reciclado, que sempre teve seu valor 30% abaixo do material virgem, o que era um grande diferencial na utilização desta matéria-prima. A alternativa encontrada por essas empresas é a importação de PET virgem de outros países. Mesmo assim, essa manobra por parte destes