retificador
O SCR tem três regiões de operação, consideradas a seguir, com IG = 0 : Bloqueio Reverso: O anodo é negativo em relação ao catodo, nessas condições o SCR se comporta exatamente como um diodo comum. Se a tensão reversa aumentar além da da tensão de breakdown (UBK ), o SCR será destruído pelo efeito avalanche. Bloqueio Direto: O anodo é positivo em relação ao catodo, mas a tensão não é suficiente para disparar o SCR. Para disparar o SCR com o gate aberto (IG = 0 ) é necessário que a tensão de anodo atinja um valor chamado de tensão de breakover (UBO ). Se UA for menor do que UBO o SCR continuará cortado. Condução (Disparo): Quando a tensão de anodo atingir o valor UBO, o SCR dispara, isto é, a corrente de anodo passa bruscamente de zero para um valor determinado pela resistência em série com o SCR. A tensão no SCR cai para um valor baixo (0,5V a 2V).
Após disparar, o SCR passa da condição de alta resistência para baixa resistência. A tensão de anodo cai para um valor baixo ( 0,5V a 1,5V ). O SCR só volta a cortar quando a tensão (corrente) cair abaixo de um valor chamado de tensão (corrente) de manutenção, UH (IH) cujo valor depende do tipo de SCR (Por exemplo o TIC106 tem IH@ 0,5mA enquanto o TIC116 tem IH @ 15mA.
Como vimos anteriormente, um diodo de 4 camadas pode ser representado por dois transistores ligados com realimentação de um para o outro. Se adicionarmos um terceiro eletrodo, a porta, poderemos injetar corrente nesse eletrodo disparando a estrutura de 4 camadas para valores de tensão menores do que UBO. Na realidade quanto maior for a corrente injetada menor a tensão de anodo necessária para disparar a estrutira de 4 camadas, daí o nome de Diodo controlado para esse