RESÍDUOS SÓLIDOS UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE MULUNGU CE.
CIDADE DE MULUNGU – CE
Fernando Henrique Ribeiro Holanda
Estudante de Engenharia Ambiental
Instituto Federal do Ceará – IFCE
Ana Karine Rodrigues Da Costa
Instituto Federal do Ceará – IFCE
Wesley Eduardo De Sousa
Instituto Federal do Ceará – IFCE
1. INTRODUÇÃO
O Brasil sofre com vários problemas relacionados à má disposição e à falta de tratamento adequado dos resíduos sólidos gerados nas cidades, as quais, muitas vezes são responsáveis pela poluição de ecossistemas aquáticos e terrestres, causando a permeabilização do solo e contaminação de aquíferos.
O lixo é um tema bastante difundido e discutido em todo o mundo pelo fato de que hoje vivemos numa sociedade consumista, em que a moda e a mídia ditam produtos novos a cada estação, vendendo a ideia de “ultrapassado” para um objeto que foi adquirido há pouco tempo.
Em um artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, em 06/06/96, tem-se notícia que Londres produz, em média, 10.000 toneladas de lixo por dia. São Paulo chega a produzir cerca de 12.000 toneladas por dia e Fortaleza, segundo o Departamento de Limpeza da EMLURB, responsável pelos serviços de limpeza do município, produz 3.300 toneladas por dia. Vale ressaltar que são dados obtidos no ano de 1996 e que, de acordo com a geração constante de resíduos, com o passar dos anos, esse número aumentou consideravelmente.
Por outro lado, é cada vez mais reconhecida a ideia de que a convivência direta com o lixo pode provocar doenças para a população. Até o século passado, grande parte do lixo era despejado nas ruas, rios, mares ou diretamente queimados nos próprios quintais. Muitos escravos costumavam até jogar os dejetos de seus senhores no mar ou em pequenas ruas, aumentando o risco de doenças.
Com o reconhecimento da interação de lixo e doenças, surgiu a medicina sanitarista a qual trata de doenças causadas pela falta de saneamento urbano e tem foco na prevenção de tais enfermidades. Com