Resíduos sólidos: geração, tratamento e disposição – o caso das contruções civis
1 INTRODUÇÃO
Houve um tempo em que economia e meio ambiente caminhavam como retas paralelas que nunca se encontravam. Entretanto o homem começou a perceber que os recursos naturais – aparentemente abundantes – eram na verdade finitos. A partir daí surge a necessidade de se analisar os reflexos de sua exploração e o respectivo planejamento, pois as conseqüências poderiam ser desastrosas para a toda humanidade, inclusive para próprio exercício da atividade econômica.
Hoje observamos o crescimento da exploração econômica consciente, e nos mais variados setores são adotados posturas ecologicamente mais acertadas, se aproximando mais dos princípios do direito ambiental, principalmente no que se refere ao desenvolvimento sustentável Os resíduos sólidos são um verdadeiro problema independentemente da causa de sua geração. Questões como o lixo doméstico e hospitalar, assim como os diversos tipos de resíduos do setor industrial – onde a maioria dos resíduos é ainda mais potência imente poluidora – não são problemas exclusivos dos grandes centros, onde primeiramente se verificou a extensão dos danos causados pelos ‘lixões’. 2 A CONSTATAÇÃO DO PROBLEMA
O crescimento acelerado de pequenos municípios trouxe o progresso em vários aspectos, mas a idéia de associar o progresso construção à melhoria da qualidade de vida nem sempre é apropriada. Se por um lado a população começa a ter acesso à melhores estruturas na área educacional, hospitalar, cultural, etc., por outro também tem é obrigado a conviver com problemas até então não perceptíveis, como é o caso do lixo.
Enquanto o volume dos resíduos domésticos não era tão grande em razão do menor número de habitantes, e se restringia somente à este tipo de resíduos, não se sentia a gravidade de seu potencial lesivo. Contudo, com a implantação de mais e mais empresas concentradas em uma área relativamente pequena, como é o caso de