resíduos químicos radiológicos na odontologia
1 INTRODUÇÃO
Os resíduos químicos gerados pelos consultórios odontológicos causa risco ao meio ambiente quando não manuseado de forma correta, pois a prata, elemento presente nas soluções químicas, usadas durante o processo de revelação das películas radiográficas é considerada tóxica para o ser humano. Sendo indispensável o gerenciamento dos Serviços de
Saúde para minimizar os efeitos adversos causados pelos resíduos tóxicos, diminuindo o impacto ambiental. O risco ao meio ambiente se dá devido a presença de agentes físicos, químicos ou biológicos considerados causadores de condições potencialmente perigosas
(BOHNER et al. 2011). Ou seja, o lançamento de restos de produtos químicos junto com os efluentes líquidos para uma rede coletora sem tratamento pode gerar poluição, provocando efeitos graves nos organismos vivos que compõem o ecossistema e prejudicando a saúde das pessoas expostas a estas substâncias.
Estas soluções químicas requerem cuidados específicos de acondicionamento, transporte, armazenamento, coleta, tratamento e disposição final. Isto porque os resíduos de serviço de saúde trazem consigo características de periculosidade própria à presença de organismos patogênicos e à heterogeneidade de sua composição, já que podem conter substâncias tóxicas, radioativas, perfurantes e cortantes.
A Resolução CONAMA nº 283/01 dispõe especificamente sobre o tratamento e destinação final dos resíduos dos serviços de saúde, não englobando mais os resíduos dos terminais de transporte. A resolução também modifica o termo Plano de Gerenciamento dos
Resíduos de Saúde - PGRS para Plano de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde
- PGRSS e impõe responsabilidades às unidades de saúde em operação e àquelas a serem instaladas para implementarem o PGRSS.
Além disso, o gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS e