Resumos
(1974) e ficou consagrado como What is it like to be... Aqui, a certeza fenomÍnica toma o lugar da certeza factual, cabendo diferenciar a acessibilidade imediata da incorrigibilidade. Vivese um sentimento de imersão no mundo circundante. Estamos no estrato mais fundamental daquilo que MerleauPonty (1945) chamou de
Presença: Sujeito e objeto são dois momentos abstratos de uma única estrutura que é Presença. A perspectiva da primeira pessoa é necessariamente holística, integradora. A totalidade a qual remete esta perspectiva é a totalidade do corpo vivido (Leib), experienciado no ciclo ação/percepção da exploracão do meio pelo organismo vivo. Ainda que em um enquadre distinto da fenomenologia, este entendimento já se faz notar no trabalho do psicólogo da percepção J.J.Gibson
(apud Sass, 2003), o qual propõe que a consciência perceptiva do meio externo necessariamente inclui uma consciência préreflexiva da relação do sujeito com o meio. Esta referência à totalidade do organismo vivo È que assegura a condição de centralização, de ponto de vista, de pólo noético do arco intencional que caracteriza esta perspectiva.
Finalmente, na Perspectiva da segunda pessoa (Northoff & Heinzel, op.cit.) nós temos o reconhecimento da experiência: julgamentos fenomênicos. Por isso, ela é necessariamente reflexiva e intersubjetiva. Intersubjetiva não só no sentido de comunição da experiência para um outro (dimensão empática), mas também no
sentido