resumos
Falácia da bola de neve: a aceitação ou não aceitação de uma determinada ideia leva a um desenrolar de consequências. Critica-se o argumento com base nas consequências indesejáveis que a sua aceitação implicaria.
Falácia do ataque ao homem: não ataco o que a pessoa está a dizer ou faz, mas sim a própria pessoa. Procura-se descredibilizar o proponente do argumento.
Falácia do apelo à misericórdia: apela-se à misericórdia do auditório, aos sentimentos, ao pathos, obrigando-os a aceitar uma certa mensagem, sem explicar o porquê.
Falácia do apelo à força: utilizamos a força/poder que temos como estratégia para convencer alguém a aceitar certa mensagem. Forma subentendida de ameaçar alguém.
Falácia da petição de princípio: é um raciocínio óbvio, em que a conclusão é um sinónimo das premissas.
Falácia da autoridade: utilizo uma falsa autoridade numa área. Utilizo uma figura que não é realmente uma autoridade na área em questão, mas uso-a por ser uma autoridade numa outra área qualquer. Ex: CR7-champô
Falácia do falso dilema: crio um par de opostos como se estes fossem as duas únicas alternativas para resolver uma determinada situação. Não dou uma terceira opção.
Falácia do espantalho: pego no argumento de alguém, às vezes num aspeto muito pequeno, e transformo-o no ponto focal, e enquanto as pessoas estão focadas nisso não reparam no resto. Desvio a atenção do auditório para um aspeto que me interessa mais.
Persuasão vs manipulação
Persuadir não é a mesma coisa que manipular. A grande diferença reside na intenção do orador. No caso da persuasão o objectivo é apenas provocar a adesão, tentar convencer o auditório, dando liberdade aos ouvintes para reflectirem e decidirem por eles próprios, sendo que o orador apela a factores racionais e emocionais. No caso da manipulação, existe uma intenção deliberada de desvalorizar os fatores racionais,