Resumos os maias
Literário: Alencar defende o Ultra-Romantismo enquanto que Ega o Realismo/Naturalismo (mostra uma sociedade dominada por valores tradicionais, que se opõe a uma nova geração, a geração de 70 representada por Ega). Este defende exageradamente a inserção da ciência na literatura.
Político: Ega crítica a decadência do país e afirma desejar a bancarrota e a invasão espanhola.
A corrida de cavalos É uma sátira ao desejo de imitar o que se faz no estrangeiro, por um esforço de cosmopolitismo, e ao provincianismo do acontecimento. As corridas de cavalos permitem apreciar de forma irónica e caricatural uma sociedade que vive de aparências.
O comportamento da assistência feminina é naturalmente caricaturado. A conformidade do vestuário à ocasião parece não ser a melhor e acaba por traduzir a falta de gosto e, sobretudo, o ridículo de uma situação que se pretende requintada sem o ser.
As corridas servem, para Eça, criticar a mentalidade e o comportamento da alta burguesia:
- O aborrecimento, motivado pelo facto das pessoas não revelarem qualquer interesse pelo evento.
- A desordem, originada pelo jóquei que montava o cavalo "Júpiter" e que insultava Mendonça, o juiz das corridas, pois considerava ter perdido injustamente em detrimento do Pinheiro, que montara o Escocês e que obtivera a vitória por ser íntimo de Mendonça. Tomava-se partido, havia insultos, até que Vargas resolveu com um encontrão para os lados desafiar o jóquei – foi, então, que se ouviu uma série de expressões como "Morra" e "Ordem", se viram chapéus pelo ar, se ouviam baques surdos de murros
Capítulo I A história de “Os Maias” começa no Outono de 1875 quando Afonso da Maia se instala numa das casas da família, o