Resumos filosóficos 3
A ética tomista insere-se no quadro da moral aristotélica, embora considerando o ponto de partida cristão. Para Tomás de Aquino a moral é: um movimento da criatura racional na direção de Deus.
(1221-1274) representa o apogeu da escolástica medieval, na medida em que conseguiu estabelecer o perfeito equilíbrio nas relações entre a Fé e a Razão, distinguindo-as, mas não as separando necessariamente.
A filosofia tomista encontrou inicialmente forte oposição por parte da Igreja e das universidades medievais devido ao seu caráter de novidade frente à tradição agostiniana.
O pensamento tomista superou as posições ambíguas de seus predecessores, os quais, ao abordarem a questão das relações entre a Fé e a Razão, a teologia e a filosofia, muitas vezes pareciam confundi-las.
O tomismo estabelece o princípio fundamental que, reformando a metafísica aristotélica, a adapta às exigências do dogma cristão: a distinção real entre essência e existência.
E) São Tomás de Aquino sobre "as provas da existência de Deus", enumera cinco vias para passar dos efeitos sensíveis até à existência de Deus. Essas vias já expostas na Summa contra Gentiles encontram a sua formulação clássica na Summa Thologiae.
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No plano antropológico e ético, o que Friedrich Nietzsche (1844 — 1900) quis propor foi uma nova técnica de valores, os valores vitais, que, de fato, entraram, de algum modo, na consideração do pensamento filosófico e científico e constituem o contributo maior da sua doutrina para a problemática da filosofia contemporânea.
Para Nietzsche o homem é individualidade irredutível, à qual os limites e imposições de uma razão que tolhe a vida permanecem estranhos a ela mesma, à semelhança de máscaras de que pode e deve libertar-se.
Nietzsche era um crítico das "idéias modernas", da vida e da cultura moderna, do neo-nacionalismo alemão.
Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos