Resumo
A estratégia é um dos conceitos mais temerários em negócios. Por quê? Embora a maioria dos gestores concorde que estratégia é extremamente importante, quando se presta atenção no uso da palavra, logo se percebe que ela pode significar qualquer coisa. Os admiradores de Jack Welch, lendário CEO da GE, afirmam que suas estratégias consistem em ser o numero 1 ou 2 de seu ramo de atuação. Para o novo CEO de uma empresa listada entre as cem maiores da revista fortune, a estratégia é “crescer”. A estratégia explica como uma organização, diante da competição, alcançará um desempenho superior. Essa definição é enganosamente simples, em parte porque as palavras são tão familiares que é raro pararmos para pensar no que significam.
Para a maioria dos gestores, a competição consiste em disputar para ser o melhor. Essa crença é reforçada por metáforas inspiradas na guerra e nos esportes. Elas proporcionam emoção, dramaticidade e importância á concorrência empresarial. Contudo, as metáforas podem ser capciosas. Embora realcem elementos que são semelhantes em duas coisas, nunca significam que uma coisa é idêntica à outra.
É sempre difícil quebrar um habito mental, ainda mais quando não damos conta dele. Esse é o problema com a mentalidade voltada para a competição para ser o melhora natureza da competição não deve ser questionada. Na grande maioria dos negócios não existe isso de “o melhor”.
Para uma organização sem fins lucrativos, não há uma melhor maneira de arrecadar recursos ou atrair voluntarioso melhor sempre depende do que se almeja alcançar. Portanto, a primeira deficiência da competição para ser o melhor é que a organização que planeja ser a melhor imporá si mesma um objetivo impossível.
Naquilo que a economia clássica denomina “competição perfeita “concorrentes em condições de igualdade vendem produtos equivalentes e disputam de igual para igual, fazendo baixar os preços (e os lucros)”“.
Para Porter, essa é a essência