Resumo

A hegemonia inglesa, a oficina do mundo e a ordem liberal burguesa

Com o advento da Revolução Industrial na Inglaterra, esta pôde se desenvolver de maneira exponencial e mais: pôde tornar-se a Oficina do Mundo. O protagonismo produtivo (indústria) adicionalmente com a supremacia do comércio mundial permitiu a inglesa se projetar como nação hegemônica no cenário internacional. A sua industrialização voltada para a exportação, principalmente para sua colônias, foram decisivas nesse sentido.

O padrão de produção inglês começa a se dissipar para o mundo. A tecnologia simples podia ser facilmente copiada e aplicada por homens práticos de maneira empírica. As empresas nesse período do capitalismo tinha plantas produtivas modestas, eram, geralmente, administrações familiares. Tanto que não eram necessários grandes financiamentos bancários de longo prazo).Não havendo monopólios, não há grandes barreiras para quem almejava investir na produção.

Nesse sentido, foi possível através da difusão do padrão produtivido inglês, os países, como Alemanha, França e EUA, desenvolverem-se. A partir dos financiamentos inglês, da imigração de trabalhadores ingleses, foi possível desenvolver essa indústria de tecnologia simples e com a fácil cópia desta. Assim, aos poucos esses países começam a superar a Inglaterra. Pode-se afirmar que a Ingleterra ao ser “Senhora do mundo” gerou sua própria contradição, que viria a torna-se um pesadelo a partir da I Guerra Mundial. “A hegemonia inglesa remonta ao caráter pioneiro de sua industrialização, à força de sua marinha, à extensão de seu Império e à dimensão internacional de suas finanças.” (Mazzuchelli, 22)

Assim, para caracterizar esse período, define-se como a Ordem Liberal Burguesa. Entandamos o por que: - ORDEM: por que tratava-se de uma estruturação global política e econômico sob o comando inglês. - LIBERAL: porque essa ordem tinha características liberais, tais como livre movimentações de capital e de pessoas.