RESUMO
Cada homem é legislador e sujeito, obedecendo a leis que lhe são favoráveis, o tratado social tem por finalidade conservar os contratantes.
Rousseau defende a pena de morte para quem violar o contrato, mas só pode matar com que não pode continuar sem perigo, a justiça vem de Deus, mas por não sabermos recebê-la são necessárias as leis da razão que devem servir a todos.
A matéria e a vontade que fazem o estatuto são gerais, e a isso Rousseau chama lei, a república é todo estado regido por leis, mesmo a monarquia pode ser uma república, o povo submetido às leis deve ser o autor delas, mas o povo não sabe criar leis, é preciso é um legislador, Rousseau admite que é uma tarefa difícil encontrar um bom legislador, e o legislador deve fazer as leis de acordo com o povo.
Na passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem muda, O instinto é substituído pela justiça. Qualquer quebra ao compromisso do contrato, implica a uma volta ao estado de natureza. O homem passa a ser moral e racional. A mudança acarreta vantagens e desvantagens. Ganha a liberdade civil e a propriedade. Perde a liberdade natural.
A relação entre o tamanho do território e o número de habitantes é o que faz a medida do tamanho de um Estado, os maiores bens de todos são a igualdade e a liberdade, o livro de Rousseau é considerado a Bíblia da Revolução francesa, os cidadãos devem ter uma riqueza tal que ninguém seja forçado a se vender.
No contrato social, os bens são protegidos e a pessoa, unindo-se às outras obedecem a si mesmo, conservando a liberdade, o pacto social pode ser definido quando “cada um de nós coloca sua pessoa e sua potência sob a direção suprema da vontade geral”
Contrato Social é divido em quatro pequenos livros, no primeiro livro, Rousseau fala sem preliminares qual é o fundamento legítimo da sociedade política, o segundo livro fala das condições e dos limites do poder soberano, daí vai para as considerações sobre a forma e o aparato governamental, o último livro