Resumo
O “MILAGRE” BRASILEIRO: CRESCIMENTO ACELERADO, INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL E CONCENTRAÇÃO DE RENDA (1967 – 1973). (p.209-235)
TEMA DO TEXTO
* O cenário econômico e político brasileiro na década de 1960.
PROBLEMA(S) TRATADO(S)
Entre 1963 e 1967 o crescimento econômico caiu pela metade, gerando um acirrado debate sobre a natureza das reformas econômicas necessárias para retomada do crescimento da economia. Estabelecem-se então duas questões centrais: 1. Por que o modelo de desenvolvimento baseado na substituição de importações tinha perdido dinamismo? 2. E que mudanças na política econômica e que reformas institucionais seriam necessárias para viabilizar a continuidade do processo de desenvolvimento?
OBJETO
* As medidas político-econômicas brasileiras na década de 1960
ARGUMENTOS E DESTAQUES
Introdução: O debate sobre a crise econômica brasileira no início da década de 1960.
Desde o fim da segunda Guerra Mundial, por 15 anos, a taxa média anual do PIB foi uma das maiores do mundo (6,3% entre 1946 a 1960). Sendo superior a qualquer outro país latino-americano, (sendo superado pela Alemanha – 10,5%, Japão – 9,1%, Coréia do Sul – 6,5% e Taiwan - 7,6%).
Contudo, o início da década de 1960 se estabelece o declínio desse acelerado crescimento da economia brasileira.
Em busca por respostas a essas indagações desenvolvem-se basicamente duas correntes teóricas no Brasil: 1. Estruturalista (ou cepalinos por causa daa Cepal – Comissão Econômica para a América Latina) – destaque para Celso Furtado e Maria da Conceição Tavares. Propunham: * Aumentar a oferta interna pela maior utilização da capacidade produtiva já instalada; * Aumentar a oferta de bens e serviços independentes do setor externo (serviços governamentais); * Instalação de novas unidades produtivas para substituir a oferta de bens anteriormente importados; * Maior ação do Estado; * Reforma agrária que contribuísse para ampliação e