RESUMO

RESUMO-PÁGINAS 30 Á 31.
Parece que estamos diante de uma perspectiva que, ao pensar a relação entre educação e sociedade, acredita na “educação como redenção” (LUCKESI, 1994). Ou seja, que entende a educação geral, a escola e a didática como instâncias capazes de “salvar” a sociedade, resolvendo todos seus problemas...
Os integrantes desse grupo de entendimento acreditam que o papel da escola esta na formação das personalidades, visando à integração harmônica dos indivíduos ao contexto social já existente. Dessa maneira, as pessoas devem se adaptar á sociedade pela ação da escola que, por sua vez, tem poder para definir o destino da sociedade como um todo.
Essa crença ignora os pressupostos estabelecidos por Marx e Engels (1978) – ao entenderem a sociedade como modo de produção –, que mostram que os fenômenos da superestrutura (os processos da vida social, política e espiritual, como a educação, por exemplo) são determinados em ultima instancia, pela a maneira como se organiza a infraestrutura (a totalidade das relações de produção que forma econômica da sociedade). Ao ignorarem essa realidade, os defensores da “educação como redenção” têm seu referencial inspirado em uma “teoria não critica da educação” (SAVIANI, 1991).
De maneira explicita o autor deixa claro sua perspectiva tradicional da didática, cujo objetivo era instrumentalizar o aluno (futuro professor). Segundo ele, a didática é uma disciplina técnica e que tem como objetivo especifica a técnica de ensino (direção técnica da aprendizagem). A didática por tanto, estuda a técnica de ensino em todos os seus aspectos práticos e operacionais.