Resumo

Futurismo
O futurismo foi uma das diversas vanguardas europeias do século XX, essa manifestação artístico-literária iniciou-se na Itália com a publicação do Manifesto Futurista (1909) de Filippo Tommaso Marinetii, que defendia a ideia de renovação e inovação com a destruição do passado, a valorização da guerra, a exaltação dos novos elementos tecnológicos, como os automóveis e o avião e era fascinado por velocidade. Os maiores representantes futuristas, além de Mari netti, foram Umberto Boccioni, Giacomo Balla e Luigi Russolo. A principais características na literatura eram a desvalorização da tradição e do moralismo, valorização da tecnologia, poesias com frases segmentadas e o uso da propaganda como a principal forma de comunicação. Já nas artes plásticas eram utilizadas cores vivas e contrastantes e a geometrização dos planos em ângulos agudos. Fora da Itália, o movimento encontrou maior identidade na Rússia, onde ganhou o nome de “Cubo-Futurismo”, uma junção de Cubismo e Futurismo. O principal conceito para o cubo futurismo era o termo “zaum”, uma Linguagem Transmental baseada em novas formas de palavras e numa nova sintaxe. Ao contrário dos futuristas italianos, os russos nunca glorificavam a máquina, menos ainda como um instrumento de guerra.
O movimento futurista também se estendeu para alguns países europeus como França e Espanha, porém devemos dar ênfase a Portugal. Portugal só tomou contato com o Futurismo por intermédio de intelectuais portugueses que se encontravam em Paris, Mário de Sá-Carneiro e o pintor Guilherme Santa-Rita, embora esses poetas encarassem o movimento com entusiasmo, esse movimento teve uma vida muito curta em Portugal, durando um pouco mais de 6 meses. As obras que mais se destacaram foram a “Ode Triunfal” e a “Ode Marítima”, de Fernando Pessoa; “Manucure”, de Mário de Sá-Carneiro e o “Manifesto Anti-Dantas”, de Almada Negreiros.
No Brasil este movimento marcou a trajetória de vários artistas, entre eles Oswald de Andrade, na