Resumo
Abelhas de orquídeas como modelos para estudo de conectividade funcional em áreas fragmentadas Mariléa Gonçalves Ribeiro¹, Willian Moura de Aguiar², Isaura Gabriela Mendonça Borges³
1. Bolsista PROBIC/UEFS, Universidade Estadual de Feira de Santana, Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas,*leagrmil@hotmail.com
2. Orientador, Universidade Estadual de Feira de Santana, Departamento de Ciências Exatas
3. Participante do Projeto “Conservação de polinizadores autóctones da APA do Pratigi- Baixo Sul da Bahia: Abelhas de orquídeas como foco.” Universidade Estadual de Feira de Santana. Programa de Pós-Graduação em Modelagem em Ciências da Terra
Palavras Chave: Abelhas Euglossinas, Biodiversidade, Mata Atlântica,
Introdução
A Mata Atlântica brasileira estendia-se ao longo de toda a faixa litorânea. Contudo, com a ocupação irrestrita do seu território, houve um intenso processo de devastação, levando à formação de fragmentos, muitos sob a tutela das unidades de conservação, cuja função consiste na manutenção da qualidade ambiental.
Para tanto, a formação de ligações entre os diferentes fragmentos é essencial para permanência da diversidade biológica.
Assim, o presente trabalho pretendeu verificar a aplicabilidade das abelhas Euglossinas para avaliação da conectividade funcional de áreas fragmentadas, a partir do levantamento de abundância e riqueza dessas abelhas em fragmentos florestais nos limites da Área de Proteção
Ambiental, APA do Pratigi, Baixo Sul da Bahia. A utilização dessas abelhas se justifica pelo papel que elas desempenham junto a várias famílias botânicas, atuando como expressivos polinizadores.
Figura 1. Curva de rarefação (1000 simulações), em função da abundância, para determinação da riqueza de espécies de Euglossina, em três remanescentes de Mata
Atlântica, da região Sul da Bahia.
Figura 2. Ordem de abundância da comunidade de abelhas Euglossinas em três fragmentos de Mata
Atlântica, da APA do Pratigi, Baixo Sul da Bahia.