resumo
A complexidade e a responsabilidade crescente da escola moderna levaram-na a assentar-se sobre uns tantos princípios que devem ser salvaguardados em qualquer circunstância.
Esses princípios que constituem, a nosso ver, mais um dos fundamentos da Administração escolar, são: o da liberdade, o da responsabilidade, o da unidade, o da economia e o da flexibilidade.
Liberdade: Apesar de toda a complexidade que a envolveu e das responsabilidades crescentes que foi assumido, ou, talvez por isso mesmo, a escolarização moderna tem um peculiar sentido criador.
Não importa que a escola possa ser interpretada como uma empresa incumbida de trabalhar certa matéria-prima para atender às exigências de certo mercados. É fato que, tratando crianças e adolescentes, a escola realiza uma atividade criadora que se lhe tornou inerente, já pela posição por ela adotada diante de seus alunos, já pelas técnicas que se impôs, obrigatoriamente, para a elaboração delicada e otimista dessa espécie sul generis de matéria-prima.
O princípio de liberdade na escola envolve, pois, desde a interpretação dos programas, até as técnicas de tratamento individual de cada aluno, o que, por sua vez, lhe marca os limites em função da mesma preparação profissional. Mas mais importante do que isso é a garantia que ele representa para a atividade criadora.
Responsabilidade: Paradoxalmente, a responsabilidade é um princípio que na vida escolar tende a colocar-se cada vez mais distanciado do princípio da autoridade. A rigor, pensamos, não há na escola lugar para o princípio de autoridade, tal como é colocado, talvez com razão, em outras instituições.
O princípio da responsabilidade tem profundas raízes e consequências. Raízes, na filosofia pedagógica que se vem desenvolvendo desde o Renascimento, contra o postulado do magister dixit, já pela aplicação do método científico que reabilitou o valor do fato, em prejuízo do valor da opinião. A