Resumo
AS PROVÍNCIAS UNIDAS – RENÚNCIA AO ABSOLUTISMO
Havia exceções ao absolutismo, alguns países da Europa rejeitavam as monarquias deste tipo convictamente. Era o caso das Províncias Unidas, um sistema político com ideais completamente distintos do absolutismo. O poder do rei, era totalmente limitado pelos direitos dos súbditos.
A Espanha, nos seus tempos de potência, dominava territórios tanto fora da Europa como dentro, e no interior tinha posse dos Países Baixos. Porém, as províncias dos Países Baixos tinham um culto protestante, ao contrário dos espanhóis, que defendiam o catolicismo. O tribunal da Inquisição foi uma arma, que, ao serviço da Igreja, obrigava a todos os que submetessem ao rei católico, a serem católicos também. Judeus, protestantes e pessoas com outros cultos e etnias eram perseguidos, torturados e até condenados à morte.
Os Países Baixos, sendo impelidos com um forte desejo de liberdade política e religiosa, e apercebendo-se de que eram capazes de subsistir sem a metrópole, revoltaram-se e exigiam a independência. Assim, o confronto passa a ser, para além de religioso, político.
Os Espanhóis foram obrigados a ceder a independência aos Países Baixos, e estes tornaram-se numa nação independente, constituída por sete pequenos estados sobre a supremacia da Holanda. Estes estados tornaram-se numa nação independente que resignou ao absolutismo, que trouxe à nascença a República das Províncias Unidas.
A República das Províncias Unidas: fusão do poder político e económico
Esta república fundou-se sob o signo de tolerância religiosa, liberdade de pensamento e valor do súbdito, contrariando o absolutismo dos Estados tradicionais. O seu principal objetivo era assegurar a defesa, a prosperidade, a segurança e a governação de todas as províncias.
A República das Províncias Unidas possuía uma estrutura de poder bastante descentralizada, o que multiplicava os cargos e as interferências dos súbditos na governação. Assim, as