resumo

, 2° semestre de 2014

A cidade de Ubá possui um complexo ferroviário tombado como patrimônio histórico, constituído de três edificações sendo, a estação propriamente dita, o depósito e a torre de controle. Esse complexo sofreu com as transformações urbanas e de uso, perdendo suas características estéticas, principalmente os edifícios do depósito e a torre de controle, que se encontram bastante descaracterizados e sem nenhuma intenção de resgate das características originais. A proposta de ocupação dos edifícios do complexo se deu a partir da vontade de gerar vitalidade para essa arquitetura, que embora já tenha sido ocupada por usos diversos, não teve como princípio a restauração do complexo e muito menos de usos compatíveis com as edificações. A ideia é implantar a nova edificação unindo esses edifícios e tornando-os realmente um complexo perceptível e utilizado pela população e reforçando a importância dessa arquitetura para a história da cidade.
Com a negação de usos da praça Guido Marliére e do seu entorno, o centro antigo é ocupado por pessoas em situação de rua, que se apropriam do espaço tornando-o inseguro. A prática artística é atravessada pelos vetores políticos, sociais e econômicos que caracterizam cada contexto da cidade, por isso a aposta nesse tema como integrador cultural. A escola de arte é uma proposta que visa a inserção de toda a sociedade na cultura e permite inclusive que os moradores em situação de rua, usem sua estrutura e permaneçam na área. A escola ofereceria cursos de artes cênicas, fotografia, arte urbana, imagem e som, arte têxtil e dança. Além de oficinas de marcenaria e reciclagem que além de gerar vagas integradoras podem oferecer o material para uso da escola, ou até mesmo para venda. Como a cidade necessita de espaços como teatro e cinema, é proposto um cine teatro, a fim de otimizar o uso do espaço, um café e uma galeria/sala de exposição para a divulgação da produção da escola. Outra